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Aprenda a investir no agronegócio brasileiro!

A riqueza do Agro é a que mais cresce e que possui volumes exportados com câmbio favorável, tudo converge para mais um grande ciclo virtuoso.

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investir no agronegócio
investir no agronegócio

Saiba que há diversas opções para investir no agronegócio brasileiro que está “bombando”, puxando a economia brasileira com força para frente. Para você ter uma ideia, o PIB do Brasil em 2021 ficou em 4,6%, já o PIB envolvendo só o agronegócio, alcançou aumento de 8,36%. A participação do agronegócio alcançou incríveis 27,4% do PIB nacional.

A riqueza no Agro é a que mais cresce, com produtividade crescente e maiores volumes exportados com câmbio favorável, tudo converge para mais um grande ciclo virtuoso. E você? Vai ficar de fora dessa? Quer abocanhar parte dessa riqueza toda? Saiba como fazer parte dessa cadeia sendo um investidor do agronegócio agora:

A preferida dos investidores não é de hoje é a renda fixa. Nesse tipo de investimento, e dentro do contexto do Agro, uma das melhores opções são as CRAs. Os CRAs (Certificados de Recebíveis Agrícolas) são títulos lastreados em recebíveis que têm sua origem em negócios realizados entre produtores rurais e terceiros. Os rendimentos possuem isenção de imposto de renda e podem ser prefixados e pós-fixados.

Uma informação importante para se citar é que os CRAs não contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) desde 2016. Desta forma, é muito importante avaliar o risco de crédito dessas emissões, uma vez que o risco de crédito é todo do investidor. Mas calma, que há quem ajude os investidores a avaliar cada CRA.

Essas instituições são as agências de rating. As principais agências são Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch Ratings. Com essas informações disponibilizadas pelas agências, fica totalmente viável escolher um CRA de um emissor confiável e de baixo risco. Outra questão a se avaliar é a liquidez desses CRAs no mercado secundário, pois alguns papéis têm giro diário grande e outros, nem tanto.

Isso pode inclusive ocasionar flutuação do preço dos ativos no mercado secundário. As flutuações de preços são comuns e acontecem por vários motivos, os principais são:  notícias relacionadas à empresa emissora, alteração da taxa de juros, notícias relacionadas ao setor no qual a empresa atua.

Resumindo, é um investimento onde o investidor vai, na prática, financiar um empreendimento no agronegócio, é emprestar dinheiro a uma empresa do setor do agronegócio, aproveitando para lucrar com a alta das commodities agrícolas, e assim, receber na maioria das vezes, uma taxa de juros maior se comparado ao Tesouro Direto.

LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) é uma forma de investir indiretamente no agronegócio, diferentemente do CRA. Nas LCAs o investidor empresta dinheiro ao Banco, que daí empresta aos seus clientes que trabalham no Agronegócio. O retorno para o investidor está muito ligado à Taxa Básica de Juros, a SELIC.

Para o investidor o risco de crédito é o Banco Emissor, e não a empresa do Agronegócio no final da operação. O bom que aqui o investidor está amparado pelo FGC até o limite de R$ 250 mil, diferentemente do CRA. E quanto ao imposto de renda? Assim como no CRA, o investimento em LCA também possuem isenção de imposto de renda para pessoas físicas.

investir no agronegócio no BRasil

As LCAs de forma geral, rendem mais que os CDB’s, do que os LCI’s e da maioria dos fundos de renda fixa. Há ainda Bancos que oferecem uma taxa melhor se o investidor deixar o dinheiro bloqueado (sem possibilidade de resgate) por um certo período de tempo, uma carência para o resgate. Então, pesquisar as melhores taxas e condições fazem parte da jornada do investidor.

Começando pelo Fiagro. Esse encaixa-se no perfil de investidor moderado (entre o conservador e o arrojado). Mas afinal o que é Fiagro? De acordo com a descrição da B3 , Fiagro “é um papel que permite ao investidor pessoa física ou jurídica, do Brasil ou do exterior, investir no agronegócio”.

Esse tipo de investimento foi inspirado nos Fundos Imobiliários para financiar o agronegócio, por meio de fundos que fazem aportes em propriedades rurais ou em cotas de outros títulos como os próprios CRAs e CPRs (Créditos de Produtos Agrícolas), e outros instrumentos financeiros. Atualmente a B3 possui mais de 20 Fiagro’s listados.

Por último, as ações de empresas do agronegócio! Atualmente há uma variedade muito grande de empresas do agronegócio listadas na Bolsa, há produtoras de commodities agrícolas, como açúcar, soja, algodão, milho e etanol, assim como há empresas focadas em terras ou sementes”,

Há empresas tradicionais com anos e décadas de atividades, assim como há novatas. Como mais tradicionais podemos citar a SLC Agrícola, a São Martinho e a Brasilagro. Nos últimos anos o volume de negociação envolvendo essas ações deu um grande salto, acompanhando o bom momento vivido pelo setor do agronegócio no Brasil.

O setor do agronegócio é visto pelos especialistas do mercado financeiro com muito bons olhos. O Brasil se consolida como o celeiro do mundo, alimentando cada vez mais países. Também o setor de energia é impactado pelo Agro, assim como o contrário é verdadeiro, o setor de energia impacta os preços dos alimentos.

Investir no agronegócio e escolher as ações certas para investir é algo pessoal, procure entender o setor, suas particularidades, ouça especialistas, leia as notícias do setor e das empresas escolhidas, conheça o balanço das empresas, diversifique seus investimentos e tenha foco no longo prazo.

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