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Café: O combustível do mundo atual

O café é um combustível consumido no mundo inteiro e só fica atrás da água. Confira informações sobre o segundo produto mais comercializado!

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café combustível
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O café é uma bebida que é consumida no mundo inteiro, sendo que, o seu consumo só fica atrás para a própria água. Além disso, o café é o segundo produto mais comercializado do mundo. Perde apenas para o petróleo, ou seja, grande parte da economia global gira em torno deste grão, principalmente aqui no Brasil.

Mas, apesar de ser essa bebida extremamente popular e tão importante para o nosso dia a dia, poucos conhecem de fato a origem do café, ou ainda, como ele se tornou esse combustível do mundo atual.

A origem do café e como ele chegou no Brasil

Apesar de que atualmente o café é um combustível e conhecido no mundo inteiro, a sua história e origem, ainda é um pouco incerta. Mas, sabe-se que o grão teve origem no continente africano, mais precisamente nas terras altas da Etiópia — chamadas de Cafa e Enária – o que pode ter sido, inclusive, a origem do nome que conhecemos. 

No entanto, foi quando foi levado para a Arábia que o café começou a conquistar o mundo. Em meados de 1500, o café já era conhecido e cultivado pelos Europeus. Já no continente sul-americano, as primeiras mudas vieram de Amsterdã, sendo cultivadas, primeiramente, na Guiana Francesa e Suriname, que eram colônias holandesas na época.

 No Brasil, o café chegou somente em 1727. Sendo que a primeira muda foi trazida clandestinamente pelo sargento-mor Francisco de Melo Palheta, em uma viagem para as Guianas. As primeiras mudas de café no Brasil, foram plantadas no estado do Pará e logo depois, começou o cultivo em alguns outros estados do norte e nordeste. No entanto, o clima não era favorável para este cultivo e, foi assim que as mudas de café começaram a ser plantadas, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. 

O cultivo de café deu muito certo no Brasil, tanto que, 1860, a produção de café no Brasil, já era correspondente a 60% produção mundial. O grão se tornou mais barato para o consumo e, foi assim, que o café deixou de ser produto de luxo e seu consumo se generalizou. Por conta da alta demanda, o plantio de café no Rio de Janeiro se esgotou, gerando uma aliança entre São Paulo e Minas Gerais, com todas as plantações de café.

Esse movimento econômico, foi a conhecida política café com leite, o que foi responsável, também, pelo surgimento dos grandes centros econômicos, que resistem até hoje. Em pouco tempo, o café já era a base da economia brasileira. Foi determinante para o crescimento do país, principalmente por conta dos autos números de exportação do produto.

No entanto, como o Estados Unidos era o grande comprador dos cafés brasileiros. Com a quebra da bolsa de 1929, o Brasil perdeu o seu maior comprador, fazendo com que houve uma grande desvalorização do grão. Na época, milhares de sacas de café foram queimadas para tentar diminuir essa desvalorização, mas, ainda assim, muitos dos famosos “Barões de Café” faliram na época. Com o fim, no período da política café com leite.

O mercado atual do café

Apesar da crise de 1929, o café conseguiu se reerguer dentro da nossa economia. Com o aumento da produção industrial no mundo e em território nacional, o café se tornou cada vez mais popular e, cada vez mais consumido por todos os tipos de pessoas, variando para aqueles com paladares mais amargos, como expresso, até os mais suaves. Dessa forma, atualmente, o Brasil ainda é o maior produtor e exportador de café, com um terço da produção mundial. Além disso, é segundo país que mais consome café no mundo inteiro.

A estimativa para o consumo de café mundial, seja em torno de 180 milhões de sacas de 60 quilos. Sendo que, estima-se que o 55 milhões sejam produzidas aqui no Brasil. No último ano, a produção brasileira exportou 40,3 milhões de sacas de 60 quilos de café. Com resultado de US$ 6,2 bilhões e, o principal comprador brasileiro segue sendo os Estados Unidos, seguido de Alemanha, Itália, Japão e Bélgica.

O café no nosso dia a dia

Sem sombra de dúvida, podemos afirmar que, o café é um combustível indispensável para grande parte de população no mundo inteiro. O grão que, conforme já mencionamos, foi descoberto na Etiópia e, já era usado como energético pelos guerreiros locais. Desde quando começou a ser preparado como bebida no mundo árabe, contrabandeadas para a Europa no século XVII e depois para as Américas. O café é um combustível e se tornou um hábito quase indispensável para o mundo ocidental.

Assim, de acordo o neurologista Fábio Porto, professor do Centro Universitário São Camilo: “A cafeína é um alcaloide que dispara uma fascinante reação química no organismo, que envolve vários neurotransmissores, contribuindo para manter a mente desperta e melhorar a cognição. Entre outros benefícios, o café é um combustível e ajuda na concentração. Também acaba com dores de cabeça e turbina o desempenho dos atletas, aumentando a queima de gordura durante os exercícios.”

Apesar das reações químicas existentes, o consumo do café não está associada a qualquer tipo de dependência química, mas sim, podemos dizer que o café é um combustível e seu consumo é um hábito que, está relacionado diretamente com a convivência e a produtividade.

No Brasil, o consumo do café é superior a grande parte do mundo. Pesquisas indicam que o brasileiro bebe em média de 3 a 4 xícaras de café por dia, sendo que o consumo por pessoa, pode chegar a 05 quilos por ano. Mas, recentemente, a procura por cafés diferenciados, sejam por terem sementes selecionadas ou por terem versões diferentes. Vem crescendo cada vez mais em nosso país, pela chamada onda de gourmetização dos produtos.

Outro ponto, que vem ganhando cada vez mais espaços, são os espaços para o consumo do café. As famosas cafeterias, que atualmente, buscam oferecer uma experiência completa para os seu clientes. Os consumidores de café no mundo todo estão cada vez mais exigentes, tornando o padrão do café brasileiro, cada vez melhor.

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