Os pets estimulam o cérebro das crianças. Normalmente, os animais fazem parte do mundo infantil. Os pequenos são simplesmente encantados com eles. Não importa a cultura ou a faixa etária. Os bichinhos sempre têm seu espaço na mente de uma criança. Contudo, eles vão muito além de um encanto.

Os animais dos filmes, jogos e livros podem parecer distantes. Entretanto, um exemplo prático são os pets. Bichinhos que criamos com carinho e sequer imaginamos o impacto que causam na vida dos nossos filhos. 

Entender de que maneira os pets estimulam o cérebro das crianças é a chave para escolher o bichinho certo para o pequeno. Além disso, é uma forma de entender como a mente do seu filho funciona e qual o significado do animal de estimação para ele.

Atualmente, grande parte dos tutores considera os animais domésticos como entes queridos. Esse grupo reconhece o suporte, a afeição e o companheirismo proporcionados por esses seres.

Tanto que, muitos afirmam que os pets ajudam a desenvolver a mente dos pequenos, são parceiros de brincadeiras e ajudam a criar memórias para toda a vida.

As vantagens da convivência com os pets para os pequenos

Pesquisas feitas em todo o mundo revelam um aumento notável no número de famílias que adotam pets. A maioria delas possui bebês ou crianças que acabaram de entrar na escola.

Por natureza, sabemos que quando uma criança cuida de um pet, pode se tornar mais responsável. Além disso, aprende a ser mais cuidadosa, vive experiências positivas e ainda começa a ter uma percepção mais sensível e cautelosa sobre os outros. 

Logo, os pets estimulam o cérebro das crianças e também suas emoções. Segundo especialistas, é fundamental que na infância, haja incentivos para que os pequenos tenham mais empatia e pensem no outro. Aprender esse ensinamento é algo mais simples do que com os coleguinhas da escola, por exemplo.

Além de todas essas vantagens para o desenvolvimento infantil, a presença de um pet em casa vai muito além do que imaginamos. Afinal, esses animaizinhos têm o poder de facilitar o aprendizado, a socialização e até mesmo favorecer a imunidade das crianças.

O cuidado com os pets está ligado a um olhar cuidadoso para o outro. Dessa maneira, crianças com menores habilidades sociais podem se sentir menos ansiosas na presença do seu bichinho. Além disso, cria-se uma maior oportunidade para fazer amigos.

Os pets estimulam o cérebro das crianças porque os ajudam a se manter mais focados. Uma pesquisa mostrou que o desempenho infantil aumenta em tarefas e exercícios de memória quando estão na presença do seu pet. Principalmente quando se trata de cachorros.

Os benefícios dessa interação 

Há certas dúvidas sobre o quanto a convivência com um animais de estimação pode ser importante para desenvolver a mentalidade de uma criança. Contudo, um estudo australiano extinguiu essas questões.

Um estudo feito com mais de 3.500 crianças em idade escolar (de 5 a 7) mostrou uma forte conexão entre o comportamento na escola e a presença de um pet no lar.

Em outras palavras, ficou evidente que os pequenos que eram tutores de pets se encrencavam menos, conviviam em harmonia com a maioria dos colegas e tinham maior desenvoltura em situações sociais.

Da mesma maneira, outro estudo revelou que crianças com faixa etária entre 2 a 5 anos usufruem também das vantagens de se ter um bichinho em casa. Elas são mais saudáveis, passam menos tempo no celular e na TV e dormem muito melhor.

Um dos fatores principais que mostram como os pets estimulam o cérebro das crianças são os passeios. Afinal, a criança permanece ativa quando tem um cachorro e o leva para passear com regularidade.

Desenvolvimento social e emocional

Para aproveitar as vantagens do bichinho não basta que a criança o veja dentro de casa. É preciso desenvolver atitudes para criar um vínculo entre as duas partes. Assim, se estabelece uma relação sólida.

Uma boa convivência e interação positivas entre criança e pet são decisivos para aproveitar cada benefício para o desenvolvimento infantil. Em outras palavras, é preciso cultivar uma boa convivência com o pet. Esse desafio é o que transforma a mente dos pequenos.

Por exemplo, se você escolher um cachorro para ser o companheiro de aventuras do seu filho pequeno é mais provável que essa experiência seja mais positiva. Principalmente se comparamos com outro pet “menos interativo” como um peixe, por exemplo.

Por exemplo, ter um cachorro de grande ou pequeno porte e estabelecer horários para passeios com a criança. Ou até mesmo para brincadeiras em família com o pet fortalece o vínculo e estimula as habilidades sociais e emocionais dos seus filhos em idade escolar, por exemplo. 

Entretanto, tudo depende da idade para comprovarmos que os pets estimulam o cérebro das crianças. Confira a seguir.

A idade das crianças importa 

De acordo com a ciência, crianças com faixa etária de 6 a 10 anos criam relações mais sólidas com animais com características humanas mais proeminentes. Por exemplo, elas se conectam mais facilmente com cachorros ou gatos do que com aves e tartarugas.

Em contrapartida, se o seu filho tiver uma faixa etária superior e até os 14 anos, saiba que ele não faz diferença entre os tipos de pets. Entretanto, é preciso ter algumas atitudes para que o pet ajude o seu pequeno a se desenvolver com mais saúde.

Por exemplo, um filho único pode ter mais vantagens cognitivas e sociais se tiver um pet em casa. Afinal, em alguns casos os animais são como “irmãozinhos” para os filhos. Desde que haja uma interação saudável e construtiva para ambos.

Afinal, os pets estimulam o cérebro das crianças?

Como você já deve ter notado, a resposta é sim! Eles ajudam as crianças a se concentrarem com mais facilidade e aumentam o senso de responsabilidade.

Do mesmo modo, ajudam os pequenos a desenvolverem habilidades sociais, melhoram a função da memória e ainda dão a sensação de bem-estar.

Ter um cachorro, por exemplo, incentiva seu filho a praticar mais atividades físicas e ter mais disciplina com os horários de passeios e de cuidados com os animaizinhos.